quinta-feira, 6 de novembro de 2014

OS PORQUÊS


Agora falaremos sobre os quatro porquês. Não é difícil, mas alguns detalhes precisam ser observados. Vamos começar pelas perguntas. Sempre que estivermos perguntando, usaremos o porquê separado. Se ele aparecer no início da frase, não tem acento. Se aparecer no fim dela ou depois da vírgula, terá acento. Mesmo que não sejam interrogações diretas, que são aquelas que têm o ponto de interrogação, essa regra vale. Tem também o caso de quando podemos substituí-lo por ”pelo qual”. Aí o porquê é separado e sem acento. Por exemplo, em “esse é o sonho por que luto”. Esse por que poderia ser substituído por pelo qual e teríamos “esse é o sonho pelo qual luto”. Já falamos sobre os porquês separados e seguiremos então para falar acerca dos porquês juntos.
O primeiro deles é o junto e sem acento. Em geral ele aparece na resposta das perguntas que são feitas, pois indica a razão, o motivo. O primeiro exemplo pergunta “por que você faltou?” e a resposta, com o porquê junto e sem acento é “faltei porque estava doente”. Então, todas as vezes que o porquê equivaler a motivo, a razão de algo e não se tratar de uma pergunta, é usado o porquê junto e sem acento.
Por fim falaremos do porque junto e com acento. Ele é um substantivo e aparece sempre acompanhado de um determinante, como um artigo, uma preposição, etc. Em “quero saber o porquê desse escândalo”, note que não se usa apenas a palavra porque, mas ela vem acompanhada de um artigo. O que se usa é “oporquê”. E em “o estudo dos porquês é necessário”, acontece a mesma coisa. Vemos o uso de “dosporquês”. Portanto, quando esta palavra vem acompanhada de um determinante, é substantivo e deve estar junta e com o acento.




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