segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

As sete pragas do Egito se abatem sobre a Petrobrás




          A lei do Petróleo, concebida e definida pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso em 2010, foi um erro estratégico grave que representou  grande prejuízo para o Brasil.





         A concepção nacionalista e monopolística desta lei obrigou a Petrobrás a assumir compromissos demasiado onerosos e desnecessários como operadora obrigatória em todas as áreas do pré-sal.Ademais, a empresa  foi forçada a assumir participação mínima de 30% em qualquer projeto de exploração, queira ou não.
     Por outro lado,a nova legislação representou um desincentivo para grandes petroleiras mundiais que não aceitavam subordinar-se a tais regras e portanto deixaram de aportar novos investimentos e tecnologias  ou mesmo partiram do Brasil,como a maior de todas, a Exxon-Mobil.  

               Agora, quando as sete pragas do Egito se abatem sobre a Petrobrás, fica evidente que a Lei do Petróleo de 2010 foi um desastre que precisa ser corrigido urgentemente.Isto pode ser feito desobrigando a Petrobrás de compromissos que não lhe interessam,criando um ambiente favorável para a atração de investimentos e conhecimento tecnológico das grandes companhias mundiais do setor.Na atual situação de alto endividamento , com a  queda de mais de 80% das ações da empresa e grandes cortes do preço internacional de petróleo, será inevitável uma profunda revisão do programa de investimentos da Petrobrás e provavelmente a venda de ativos.
             Qualquer grande empresa faria uma reforma ampla em suas políticas  em situação de tal gravidade.Além disso, um passo essencial será a revisão radical da lei.É muito triste que nossa maior empresa esteja confrontada com tais dilemas e viva a enorme crise atual,em boa parte por incompetência de seus administradores.Isso para não falar dos aspectos policiais da questão que estão vindo à tona diariamente e que envergonham os brasileiros.

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